quarta-feira, 15 de maio de 2013

O solo de Marte é mais perigoso do que imaginávamos


Enquanto muita gente trata a chegada do homem à Marte como sonho ou utopia, tem cientista discutindo como colocar esse plano na prática. Terminou dia 8 de maio uma conferência chamada Humans 2 Mars, uma reunião que quer responder a uma só pergunta: o que precisamos fazer para chegar em Marte até 2030? Desafios Para Transitar em Marte; Entrada, Descida e Desembarque e Poder Da Superfície são alguns dos temas. E é justamente esse último que está preocupando: parece que humanos e o solo de Marte não foram feitos um pro outro.A poeira de marte é feita de grãos de silicato, uma substância composta por silício e oxigênio. A longo prazo, essa poeira tóxica pode ser uma ameaça aos humanos, principalmente porque ataca a tiroide, glândula localizada à frente da nossa traqueia. Mesmo por detrás daquela roupa de astronauta (conhecida pela propriedade de ser fechada hermeticamente, de isolar a pessoa de qualquer hostilidade da atmosfera em questão) o perigo é eminente.
O robô Curiosity também detectou a presença de gipsita no solo marciano. Segundo os cientistas essa substância, que também é conhecida como pedra de gesso ou sulfato de cálcio, não representa um risco por si só. O problema, se pensarmos em um ser humano que está morando em Marte, é ficar respirando ali todo dia: com o passar dos anos a gipsita vai se depositando no pulmão, diminuindo sua capacidade exatamente como acontece com mineradores nas profundezas do bom e velho planeta Terra.O fato da poeira ser extremamente fina e grudenta é o que mais preocupa os cientistas. Qualquer tarefa que o astronauta faça pela superfície de Marte fará com que, na volta, ele inevitavelmente traga um pouco das substâncias tóxicas grudadas em sua roupa. Uma vez dentro dos cômodos da estação, a ameaça pode ser irreversível. A vantagem é que agora o próprio robô pode coletar uma amostra do solo e analisar os componentes lá mesmo, garantindo que o tiro da colonização de Marte não seja dado (tanto) no escuro. 


Fonte: http://revistagalileu.globo.com

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