quinta-feira, 30 de junho de 2011

Hogna ingens - A gigante desconhecida

Nas Ilhas Desertas do Arquipélago da Madeira, mais precisamente na Deserta Grande, vive uma espécie endêmica, única no Mundo, que ilustra bem o trabalho que os nossos biólogos têm pela frente no que diz respeita ao conhecimento da fauna portuguesa.O primeiro registro que se conhece desta espécie data de 1857 e deve-se ao naturalista Inglês John Blackwall que a denominou então Lycosa ingens. Em 1899, Kulczyn'ski transferiu-a para o gênero Trochosa e em 1955, Roewer para o gênero Geolycosa.Mais de 150 anos depois, pouco mais se sabe sobre este endemismo que é também, provavelmente a maior aranha-lobo do mundo.
Atualmente, esta grande espécie de aranha está incluída no gênero Hogna. Apesar da sua fama pelo grande tamanho, da sua área de distribuição tão restrita e de ser sempre mencionada como espécie emblemática das Ilhas Desertas, existe pouco estudo sobre a sua biologia. Como nos restantes membros da família, os ovos são postos numa ooteca que é carregada pela fêmea até que as crias nasçam. Sabemos que se alimenta de insetos e pequenos vertebrados e que se abriga debaixo de pedras como aliás, as restantes espécies deste gênero em Portugal mas nada mais.Frequentemente se encontram referências confusas mencionando esta espécie mas que provavelmente se referem a outros licosídeos das Ilhas da Madeira e Porto Santo. Mais um caso notório de uma espécie vulnerável que merece mais atenção e conhecimento da nossa parte.



Fonte: http://naturdata.com
Texto: Ricardo Ramos da Silva
Fotos: Ana Mendonça

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A lua pode deixar a órbita da Terra para se tornar um planeta independente

Estamos acostumados ao fato de que a Lua é o satélite da Terra. Mas será que vai ser sempre assim? De acordo com Gennady Raykunov, Diretor-Geral do Instituto Central de Pesquisa de Engenharia Mecânica de Moscou, a Lua pode eventualmente deixar a órbita da Terra e se tornar um planeta independente. Neste caso, a Terra vai se transformar em um deserto sem vida.
Raykunov afirma que a Lua pode repetir o destino de Mercúrio, que supostamente era uma vez um satélite de Vênus, mas depois "voou" para longe. Depois disso, as condições de vida em Vênus tornou-se imprópria, apesar do fato de que é um planeta como a Terra. "A Lua está, também, se afastando da Terra a cada ano, e se nenhum processo inverso acontecer, ela pode deixar sua órbita”. Poderia a terra seguir o caminho de Vênus e criar condições não adequadas para as formas de vida existentes - atmosfera agressiva, grande pressão, efeito estufa, etc?De acordo com o cientista, a exploração do espaço que está sendo conduzida ajudará a determinar se as condições irão mudar a vida em nosso planeta, se ele perde seu satélite natural, e como evitar o pior cenário.Gennady Raykunov tem se preocupado com o destino da lua. Há algum tempo ele chamou o satélite de o "sétimo continente" e sublinhou a necessidade de criar uma base continuamente operacional, cujos membros realizariam pesquisas e utilizariam os recursos do corpo celeste.
A Lua se move ao redor da Terra em uma órbita próxima da elíptica, em um sentido anti-horário (visto do Pólo Norte), com uma velocidade média de 1,02 km por segundo. Na verdade, o movimento do nosso satélite natural é um processo bastante complexo, influenciado por diversas perturbações causadas pela atração do sol, e forma oblata da Terra. Então qual a probabilidade de o cenário proposto pelo Raykunov acontecer?Sergei Popov, um pesquisador do Instituto de Astronomia da Universidade Estatal de Moscou,confirmou que a Lua está realmente se afastando da Terra, mas muito lentamente - a taxa de remoção é de aproximadamente 38 milímetros por ano. "No período de bilhões de anos a Lua vai subir 150 por cento, e isso é tudo", disse Popov. "A Lua não pode desaparecer completamente, ela não tem recursos de energia para escapar”. Vladimir Surdin, outro funcionário do Instituto, acrescentou que mesmo este processo de afastamento da Lua da Terra não vai durar para sempre: finalmente o satélite começará a se aproximar do planeta novamente.
Vênus
De acordo com Surdin, sob a influência das marés solares, a velocidade de rotação do planeta é gradualmente reduzida, e a taxa de afastamento do satélite irá diminuir gradualmente. Depois de aproximadamente cinco bilhões de anos, o raio da órbita lunar atingiria um valor máximo - 463 mil km, e a duração do dia da Terra aumentaria para 870 horas. A declaração de que a Lua estaria deixando a órbita da Terra e se tornando um planeta "está errado", disse Surdin. “Marés Solares continuarão a inibir a Terra. Mas, agora, a Lua irá ultrapassar a rotação da Terra, e a fricção das marés vai abrandar o seu movimento. Como resultado, a Lua se aproxima da Terra, embora muito lentamente, porque a força das marés solares é baixa”. "Mas mesmo se nós imaginarmos que a Lua não será um satélite da Terra, ainda assim não vai transformar nosso planeta em um planeta sem vida como Vênus”, disse o cientista. Em suma, ainda não temos nada a temer, e os terráqueos ainda serão capazes de andar sob a Lua por pelo menos cinco bilhões de anos.



Fonte: http://english.pravda.ru/

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A Terra pode ser engolida por um buraco negro?

Até pode, mas a probabilidade é ínfima, menor do que ganhar 100 vezes seguidas na Mega-sena. É muito mais fácil, por exemplo, o planeta ser destruído antes por um asteróide gigantesco ou ficar chamuscado na explosão do Sol, daqui a 4,5 bilhões de anos. "O fato é que não existem muitos buracos negros por aí. Ainda que houvesse 100 milhões deles vagando por nossa galáxia, eles estariam distribuídos em mais de 900 quatrilhões de quilômetros", diz o astrofísico Félix Mirabel, do Instituto de Astronomia e Física do Espaço, na Argentina.
Como esses corpos não emitem nem refletem luz, é quase impossível detectá-los.E, mesmo se um astronauta pudesse ligar um holofote perto de um buraco negro, a luz seria engolida antes que pudesse iluminar qualquer coisa. Por isso, esses objetos escuros são um dos maiores mistérios da ciência. Só sabemos que eles existem porque quando um buraco negro captura algum astro no espaço, a matéria arrebenta e solta uma infinidade de raios X, denunciando a presença do objeto. Foi assim que os astrônomos acharam o primeiro buraco negro, em 1971.
Ao observarem a estrela Cygnus X-1, eles perceberam que parte da matéria do astro era sugada por um vizinho invisível, liberando uma incrível quantidade de raios X. Tamanha força atrativa é possível porque os buracos negros são o que há de mais denso no Universo. Eles podem ter massa bilhões de vezes maior que a do Sol, só que tudo comprimido em um ponto com volume zero, sem tamanho, algo que os cientistas chamam de singularidade.Para alguns pesquisadores, cada singularidade pode ser a semente de um novo universo - o nosso próprio teria nascido da explosão de um desses pontos minúsculos. Mas, por enquanto, a idéia é só especulação.


Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

domingo, 26 de junho de 2011

Halicephalobus mephisto (Minhoca do inferno), verme que vive a um quilometro de profundidade

A descoberta de organismos multicelulares a mais de um quilometro de profundidade da superfície da Terra, numa mina de ouro, na África do Sul, surpreendeu os cientistas, que até agora acreditavam que apenas bactérias unicelulares eram capazes de sobreviver nessas condições. O achado entusiasmou os investigadores, que agora levantam novas possibilidades sobre a existência de vida no subsolo em outros planetas e luas. Um estudo publicado na “Nature” indica que foram encontradas minhocas inteiras em duas minas e que o DNA de outra foi detectado noutra. Estes organismos, conhecidos como “minhocas do inferno” ou nematóides, estavam em águas com temperaturas até 48 graus infiltradas que fluem dos poços, nas rochas das minas.
Os vermes que se encontravam mais perto da superfície foram levados para laboratório para um estudo mais profundo. Um deles corresponde a uma nova espécie que foi designada por Halicephalobus mephisto, enquanto o outro já era conhecido por aquatilis Plectus.Na opinião dos investigadores, estas criaturas são seres com uma complexidade multicelular bastante surpreendente, uma vez que têm sistema nervoso, digestivo e reprodutor. "Isso está a dizer-nos algo novo", afirmou Tullis Onstott, microbiologista da Universidade de Princeton, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, acrescentando que, "para uma criatura relativamente complexa, como um nematóide, penetrar tão profundamente é simplesmente incrível”.
Aquatilis Plectus
Gaeten Borgonie, da Universidade de Ghent, na Bélgica, e membro da equipe de investigadores, salientou que apesar de já serem conhecidos estes seres vivos no fundo do oceano nunca tinham sido encontrados a mais de dez ou 20 metros abaixo da superfície da Terra.Até hoje, apenas organismos unicelulares, como bactérias e fungos, tinham sido encontrados a quilômetros abaixo da crosta da Terra. Os cientistas acreditam que tal se deve à falta de oxigênio nessas regiões, que impede que outros seres vivos lá vivam.Este tipo de locais só se torna acessível aos investigadores graças às perfurações necessárias para a extração de minérios. Neste caso, a equipe internacional de cientistas recorreu às minas de ouro Beatrix e Driefontein, na África do Sul, onde colocou filtros em que passavam milhares de litros de água. Habitualmente, este tipo de amostras contém apenas bactérias, pelo que a descoberta dos vermes foi uma surpresa. “Tremi quando os vi mexer”, revelou Tullis Onstott.
Tullis Onstott
De acordo com o investigador, estes organismos sobrevivem a níveis muito baixos de oxigênio, menos de um por cento dos encontrados na maioria do oceano. A água em que foram encontrados tem entre três mil e dez mil anos. Para já, os cientistas supõem que os animais vieram originalmente da superfície, e que foram levados para baixo da Terra nas fissuras na crosta pela água da chuva há milhares de anos. Segundo Gaeten Borgonie, os animais descobertos parecem os pequenos lagartos das frutas ou da superfície do solo, pelo que, provavelmente, descendem desses organismos. Os da superfície são capazes de suportar grandes picos de temperatura e podem sobreviver ao congelamento e descongelamento e à desidratação e reidratação. Desta forma, Borgonie afirmou que os vermes já têm alguns dos “atributos necessários" para sobreviver a essas grandes profundidades.



Fonte: http://www.cienciahoje.pt

sábado, 25 de junho de 2011

Existem terremotos na Lua?

Sim, mas na verdade eles são chamados de lunamotos, pois terremotos, como a própria palavra indica, batizam apenas os abalos sísmicos aqui da Terra. Os lunamotos até têm uma origem diferente. Aqui, os abalos acontecem porque os continentes dançam sobre a lava do interior do planeta. E o chão treme quando uma massa de terra bate em outra. Já na Lua, que não tem um interior líquido como o nosso, os abalos aparecem por causa de puxões que a gravidade da Terra dá no satélite. A parte da Lua que fica de frente para o planeta é atraída com mais força que a outra metade. Isso leva seu núcleo a pender para o lado da Terra e o deslocamento faz as rochas de lá rasparem umas nas outras.
Com o atrito, algumas regiões tremem um pouco. "Os maiores lunamotos têm magnitude 4 na escala Richter", diz o astrônomo David Kring, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.Como essa escala que mede abalos sísmicos vai até 9 e a força dos tremores aumenta 31 vezes entre um ponto e outro, os lunamotos mal seriam percebidos por uma pessoa. Outra causa de tremores no satélite são os meteoróides. Como a superfície da Lua é dura e uniforme, ela reage às batidas com esses corpos espaciais tremendo como se fosse um grande sino.



Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Você sabe qual é o “segredo” dos pingüins para se manterem quentes?

Para suportarem o frio quando estão em grandes grupos, os pingüins movem-se de forma quase imperceptível para que os que estão nas pontas possam aquecer-se também. Um grupo internacional de cientistas verificou este “truque” através de filmagens realizadas durante o Inverno na Antártida, que capturaram durante várias horas as movimentações dos animais.

De acordo com um artigo publicado na “PlOS One”, esta investigação conseguiu, finalmente, esclarecer os cientistas sobre a forma como os pingüins das pontas de um grupo se mantinham quentes como os do centro. "Os pingüins precisam se agrupar ou então perdem energia. Se o grupo for muito disperso, os pingüins congelam. Mas, se o grupo for muito denso, eles não conseguem mover-se", disse o líder da investigação Daniel Zitterbart, da Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha. O grupo de pinguins imperador visado foi filmado em Dronning Maud Land, na Antártida, onde as temperaturas podem chegar a 45 graus negativos e os ventos alcançam os 180 quilômetros por hora. Durante este período, os machos ficam em grupos, não apenas para manter o calor, mas também para incubar os ovos, já que as fêmeas vão para o mar nesta época.
As câmaras captaram imagens da colônia a cada 1,3 segundos durante horas para registrar o movimento do grupo. "A colônia fica parada a maior parte do tempo, mas, a cada 30 ou 60 segundos, um pingüim ou um grupo deles começa a mover-se aos poucos", revelou Zitterbart, acrescentando que este processo "faz com que os pingüins que cercam o grupo se movam e, de repente, este movimento atravesse a colônia como uma onda".O movimento coordenado do grupo é tão subtil, que é imperceptível a olho nu, mas, em imagens gravadas durante um período mais longo, é possível ver o impacto destes movimentos na estrutura do grupo. As imagens também revelaram que, enquanto a onda atravessa a frente agrupamento, alguns pingüins que estão na zona saem da colônia e vão para a parte de trás do grupo, o que significa que, durante várias horas, estes animais usam as ondas para viajar pela colônia e, assim, manterem-se quentes.



Fonte: http://www.cienciahoje.pt

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Você sabe o que se passa no centro do nosso planeta?

Como é o nosso planeta por dentro? Será que o coração é cristalino ou granuloso? Oculta um mega-reator nuclear? Vejamos o que sabe a ciência sobre as entranhas da Terra.
O centro da Terra é um lugar estranho, onde a pressão é 3,5 milhões de vezes maior do que na superfície. Geofísicos de diversas instituições do mundo esforçam-se, atualmente, por compreender essa geografia impossível que abriga, entre outras coisas, os segredos da evolução dos continentes e o singular comportamento dos pólos magnéticos. Não deixa de ser paradoxal que saibamos mais sobre o universo, com um raio de 13.500 milhões de anos-luz, do que sobre o núcleo da própria Terra, pouco mais de 6000 quilômetros abaixo dos nossos pés. Talvez por isso, alguns cientistas desenvolvem fascinantes experiências de laboratório e outros planejam missões extravagantes para explorar as suas entranhas.
Em 1970, uma equipe de geólogos russos começou a perfurar a superfície da península de Kola (situada na região de Murmansk, no Noroeste da Rússia), na esperança de conhecer mais de perto as enigmáticas tripas da Terra. Embora o objetivo inicial fosse alcançar os 15 mil metros de profundidade, viram-se obrigados, após 22 anos de labor, a desistir da tarefa: a elevada pressão interna tinha aquecido a rocha subterrânea até aos 180 ºC, transformando-a numa espécie de plasticina pegajosa, impossível de esburacar. Passado quase uma década, os cientistas dispõem de um túnel com 12.262 metros de profundidade e cerca de 20 centímetros de largura; apesar de ser o buraco mais fundo que alguma vez se escavou, não atinge sequer 1% da distância que nos separa do núcleo. O resto permanece tão fora do nosso alcance como há três séculos, quando o astrônomo inglês Edmond Halley (1656–1742) sugeriu que o centro planetário era oco e estava cheio de formas de vida. Atualmente, a sua teoria parece-nos ridícula, mas a verdade é que não se sabe nada com toda a certeza.
Um estudo recente da Universidade de Calgary (Canadá) revelou que o núcleo é uma mistura de ferro, níquel derretido e outros elementos mais leves, como enxofre, carbono, oxigênio e silício. Por sua vez, o núcleo interno, é uma bola sólida um pouco menor do que a Lua, com um raio de 1220 quilômetros e uma temperatura que oscila entre os 5000 e os 6000 ºC. Em contrapartida, a camada que a envolve (o núcleo externo) é líquida, menos quente e tem 2270 quilômetros de espessura. Além disso, é quase totalmente composta por uma liga de ferro fundido.
Em 2003, David J. Stevenson, num artigo publicado na revista Nature:sugeriu enviar uma sonda do tamanho de uma toranja, embutida numa massa de ferro fundido de cerca de cem milhões de quilos, para criar uma fenda com mais de 3000 quilômetros de profundidade. Desse modo, o dispositivo (dotado de um impulso inicial que lhe permitiria perfurar as camadas externas) chegaria ao núcleo do planeta e enviaria informação sobre as matérias e camadas que fosse encontrando pelo caminho.
No entanto, o cientista estima que a energia necessária para criar essa fenda seria equivalente a um sismo de magnitude 7 na escala de Richter. Em alternativa, poder-se-ia aproveitar as fendas que já existem. “O desafio tecnológico é menos complexo do que o do Projeto Manhattan”, disse Stevenson, referindo-se ao desenvolvimento da primeira bomba nuclear norte-americana. A iniciativa custaria milhares de milhões de dólares. “Uma das mensagens mais persistentes da exploração planetária é que ficamos surpreendidos de cada vez que vamos a algum lado”, insiste o autor. E não restam dúvidas de que o núcleo terrestre está, seguramente, repleto de surpresas.



Fonte: http://www.superinteressante.pt

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Você sabia que seu cão pode ler sua mente?

Durante muito tempo os biólogos não entendiam uma coisa simples: como os cães de rua sabem quais pessoas têm mais probabilidade de dar-lhes alimentos? Agora, parece que foi encontrada uma resposta: esses animais são capazes de ler expressões faciais humanas. Uma equipe da Universidade da Flórida observou que os cães que têm mais contato com as pessoas estão muito mais conscientes de pistas verbais e não verbais. Há uma explicação simples - observando as pessoas, os cães aprenderam a ler os seus gestos. É por isso que cães se comportam bem na nossa frente, mas logo que desviamos o olhar, eles se tornam travessos.
A autora do estudo Monique Udell conduziu dois experimentos para comparar o comportamento de cães domésticos, cães de rua e lobos solicitando comida. No primeiro caso, os animais estavam lidando com uma pessoa atenta, no segundo - com uma pessoa que não os via. Monique, em particular, estava interessada em descobrir como o ambiente onde os "sujeitos" estavam, afeta sua capacidade de mendigar. No primeiro experimento, os lobos, bem como os cães de estimação, têm mais sucesso em se comunicar com uma pessoa atenta. Isto sugere que ambos os animais, doméstico e selvagem, mudam seu comportamento, dependendo do grau de sensibilidade humana. Ao mesmo tempo, ambos os tipos mostraram uma melhora nos resultados de cada vez.
No entanto, paradoxalmente, os cães não responderam aos estímulos visuais dado a eles por uma pessoa que pretenda partilhar o tratamento com eles. Porém, isso só se aplica aos cães de rua: os cães de casa, perfeitamente dominam a arte de mendigar, e da arte de ler as intenções das pessoas. Os resultados dos experimentos mostraram que os cães seguem as dicas sutis que uma pessoa lhes dá, mesmo que inconscientemente. A combinação de certos gestos e da experiência obtida ajuda um cão a entender que uma pessoa vai dar-lhe um deleite.
Se as pessoas podem aprender a imitar lobos e cães, por que esses animais são incapazes de fazer a mesma coisa com a "linguagem das emoções humana”? Estes animais são muito atentos e tem uma grande memória. Muito provavelmente os cães que vivem com pessoas por um longo tempo compreendem a "linguagem" dos músculos faciais. Provavelmente, os cães olhando para rostos humanos podem adivinhar se eles vão receber certo tratamento. Os músculos faciais, muitas vezes demonstram as nossas intenções e desejos, quer queiramos ou não. É muito difícil controlar o trabalho desses músculos, e ninguém consegue controlar a sua expressão facial a cada segundo. Não é difícil para os cães decifrarem os humanos. Devido ao fato de que estes animais têm uma boa memória, eles aprendem rapidamente a "linguagem" das expressões faciais humanas, tornando-se consciente de nosso humor.



Fonte: http://english.pravda.ru

terça-feira, 21 de junho de 2011

Você sabe qual é o máximo de habitantes que a Terra pode suportar?

Muita gente já tentou fazer essa conta, mas ainda não há resposta definitiva. Desde que o pioneiro Anton von Leeuwenhoek previu, em 1679, que nosso planeta poderia acolher 13,4 bilhões de pessoas, as estimativas variaram entre 1 bilhão e 1 trilhão de pessoas! "Entretanto, dois terços das previsões situam-se entre 4 e 16 bilhões de habitantes. Parece um intervalo confiável para se estabelecer um limite, considerando que o globo comporta diferentes padrões de ocupação", afirma o geógrafo Álvaro Luiz Heidrich, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O fato é que a população da Terra cresceu mais de 40 vezes desde o início da era cristã. No ano 1, estima-se que havia cerca de 150 milhões de pessoas no planeta. Esse número dobrou em 1350, quadruplicou em 1700 e chegou ao primeiro bilhão em 1804.

O grande salto aconteceu no século 20, quando a urbanização e os avanços na medicina fizeram a população saltar de 1,6 bilhão para 6,2 bilhões de pessoas. "E isso levando em conta as grandes epidemias e as guerras, que são os mais importantes fatores capazes de estancar o aumento da população", diz Álvaro. No século 20, o crescimento só diminuiu nas quatro últimas décadas, com a queda na taxa de nascimentos - desde 1965, a média de filhos por mulher caiu de 4,9 para 2,7. Mesmo assim, a cada ano o mundo recebe 77 milhões de pessoas a mais, 97% delas em países subdesenvolvidos. O total de habitantes que ainda cabem no planeta depende de uma combinação de fatores limitantes: a quantidade de alimento que o homem pode produzir, o padrão de vida que a humanidade pode alcançar e uma preservação do meio-ambiente que possa garantir a vida na Terra. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o mais provável é que em 2050 tenhamos 9,3 bilhões de pessoas no planeta.


Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cinco fantásticos pais do mundo animal

Não importa a espécie, humanos ou não, é difícil ser um pai. Em homenagem aos pais, neste post iremos ver alguns dos melhores pais do mundo animal.
Sagüis e micos, são macacos pequenos da subfamília Callitrichinae, são nativos da floresta amazônica e são conhecidos por serem bons ajudantes para as mães. As fêmeas geralmente dão à luz duas vezes por ano a gêmeos e é trabalho do pai cuidar dos jovens, enquanto a mãe se recupera. Pais Tamarin, como a foto acima, são conhecidos por levar seus filhotes em torno de suas costas e levá-los para a mãe para se alimentar.
Nas temperaturas abaixo de zero da Antártida as fêmeas do pingüim imperador põe um ovo e o rola até o pé do pai, então prontamente o pai cuida deste ovo jejuando por mais de 100 dias à espera de seu filhote sair do ovo. Eles suportam o frio extremo e ao vento, e até mesmo tem sido visto que quando a fêmea não retorna a tempo para alimentar o filhote, o pai produz uma substância coalhada em seu esôfago para alimentar o filhote. Os filhotes ficam ao redor do pé dos pais, pois eles dependem de calor de seus pais para sobreviver. O acolhimento dos filhotes é geralmente dividido entre os dois pais quando eles revezam a saída para o mar para se alimentar. Trata-se então de um pai acolhedor e amoroso.
Emas machos não são leais ou dedicados a uma fêmea, mas eles estão definitivamente pais leais e dedicados. As emas machos constroem um ninho e acasalam com várias fêmeas, que em seguida, colocam todos os ovos juntos no mesmo ninho - às vezes mais de 50 ovos. O pai é encarregado de incubar e criar os filhotes. O macho é notoriamente agressivo na proteção a sua prole e são conhecidos por atacar emas fêmeas que se aproximam demais de seus filhotes. Emas machos mantêm seus filhotes perto de si por cerca de seis meses. Também é comum ver os filhotes aninhados nas penas do pai para receber calor e proteção.
O que faz os cavalos-marinhos um dos melhores pais do oceano é o processo de nascimento original da espécie. O pai é aquele que assume o ônus da gravidez. O cavalo-marinho fêmea deposita seus ovos na bolsa do macho. Ele fertiliza-os e, em seguida, fornece os nutrientes de que precisam para crescer, o que pode durar de duas semanas a um mês, dependendo da temperatura da água: com a água mais quente, menor o período da gravidez. O processo do parto geralmente ocorre à noite e tem a duração de várias horas, conforme o querido e velho pai empurra para fora de 100 à 200 bebês. Depois disso, os jovens estão por conta própria.
Literalmente enjaular seus filhotes em um ninho é o que torno o hornbill um grande pai. Os Hornbills são aves nativas da Ásia e proeminente identificáveis pela sua enorme saliência em forma de elmo. Depois de acasalar com uma fêmea, o macho ajudará a fêmea a colocar a si mesma e seus ovos no oco de uma árvore para se proteger dos predadores. O macho alimenta a fêmea por uma pequena abertura, enquanto ela choca os ovos. Geralmente, apenas um em cada dois ovos eclodem. Pouco depois a mãe vai para fora do ninho. Mas estes pais ainda não terminaram. Com a ajuda do filhote, eles reconstroem a "parede", fechando-lhe dentro do oco da árvore. A mãe e o pai trazem comida regularmente, alimentando o filhote até ter idade suficiente para sair do ninho e viver por conta própria.


Fonte: http://news.discovery.com

domingo, 19 de junho de 2011

Dermochelys coriacea, a gigantesca Tartaruga-de-Couro

A Tartaruga de Couro ou Gigante é a maior espécie de tartaruga que existe atualmente, é chamada de gigante, por que pode chegar a medir até dois metros de comprimento de casco e pesar 900 quilos e “de Couro”, por que tem o casco menos rígido que outras tartarugas marinhas e que se assemelha a um couro, composto por uma camada de pele fina e resistente e milhares de placas minúsculas de osso, formando sete quilhas ao longo do comprimento, sendo que apenas os filhotes apresentam placas córneas.
A Tartaruga de Couro é de cor preta com pontos brancos ou amarelos e possuí grandes nadadeiras frontais que proporcionam grande força e velocidade, permitindo a mesma migrar há longas distâncias passando desde o Oceano Índico, o Pacífico, o Atlântico e indo até o Círculo polar ártico (com teperaturas de cerca de 6°C). Vivem sempre em alto mar e só se aproximam da costa para desovar (no caso das fêmeas ), os machos quase nunca se aproximam da costa, tocando a terra apenas nos primeiros momentos após a eclosão dos ovos. Podem mergulhar até quase 1000 metros de profundidade, pois sua alta concentração de óleos no organismo as protege de possíveis descompressões.
Desovam em costas brasileiras ( litoral do Espírito Santo ) algo em torno de 7 fêmeas, e em áreas internacionais como Malásia, Nova Guiné, Moçambique, África do Sul, Madagáscar e Costa Rica, onde estima-se que existam cerca de 340 mil fêmeas em idade reprodutiva. Sendo que cada ninho possui em média cerca de 1 metro de profundidade e 20 centímetros de diâmetro, que é escavado pacientemente pela mãe com as nadadeiras traseiras, durante a postura a fêmea emite sons parecidos com rugidos profundos que mais parecem de um mamífero, os ovos inférteis são menores e são os últimos a serem depositados, ficando na parte superior do ninho, servindo como uma espécie de câmara de ar para isolamento e proteção, ao término da desova, as fêmeas cobrem o ninho de areia em apenas 15 minutos e a fêmea dissimula seu o rasto atirando areia ao ar com as nadadeiras e nalguns casos até rodopia à volta do ninho para confundir os predadores que tentam localizar os ovos nas horas seguintes a desova.
Ao saírem do mar para a desova, as tartarugas-couro lacrimejam um óleo que se destina a lubrificar os olhos e impedir que sequem durante a emersão e o esforço da postura. Os antigos indígenas diziam que elas choravam ao reproduzirem-se. Comer da sua carne pode significar morte, ou a ocorrência de sintomas menores tais como náuseas, vômitos, dificuldades respiratórias, entre outros. Alimenta-se principalmente de águas-vivas e por isso ao encontrar pedaços de plásticos jogados ao mar, podem confundi-los com seu alimento e se intoxicarem com os mesmos e juntamente com outros fatores como a destruição dos locais de desova e a baixa taxa de sobrevivencia das tartaruguinhas recém nascidas, tornam está a espécie de tartaruga marinha que se encontra mais ameaçada de extinção.



Fonte: http://www.tartarugas.avph.com.br/

sábado, 18 de junho de 2011

Xenicibis xympithecus, a incrível ave boxeadora

Aves que não voam podem parecer um pouco desamparadas no chão. Mas uma espécie parece ter feito uso agressivo de seus apêndices frontais. O Xenicibis xympithecus tinha asas que poderiam ter sido usadas para assegurar-lhes uma poderosa defesa. "É o armamento mais especializado que já vi", relata Nicholas Longrich, do Departamento de Geologia e Geofísica da Yale University, nos Estados Unidos. Outras aves foram observadas usando suas asas como armas, incluindo um pato do gênero Tachyeres e um ganso do gênero Plectropterus.
Já no Brasil, o “quero-quero” (Vanellus chilensis), freqüentes em campos de futebol, usa um esporão em sua asa como defesa. Mas, o nível especializado de adaptação esquelética do Xenicibis é uma surpresa para os pesquisadores. "Ninguém podia acreditar que era verdade", confessa Longrich."Quando o vi pela primeira vez pensei ser algum tipo de deformidade, uma patologia inexplicável ", disse Longrich. Mas depois de observar mais do mesmo padrão esquelético em outros indivíduos, os pesquisadores começaram a juntar as peças: "O Xenicibis pode ter usado a asa para desferir golpes", concluíram em um artigo publicado no último dia 4 de janeiro no Proceedings of the Royal Society B: Biological Sciences, na Inglaterra.
As amostras, coletadas em um sítio de escavação na Jamaica, foram relacionadas com um íbis sagrado com porte de uma galinha (que pesa cerca de 2 kg). O antebraço, especialmente longo, poderia funcionar como um direcionador e os grandes ossos da “mão” como um punho fechado. Uma articulação inusitada no pulso seria um problema para o vôo, mas excelente para uma boa luta. Os ossos da asa dessa ave eram ocos, mas com paredes mais espessas. Os pesquisadores também sugerem que, "o metacarpo oco permitia que a mão tivesse mais impacto, atuando como um bastão de beisebol de alumínio”.

A avaliação apresenta um exemplo incomum de adaptação funcional. "Apesar de os apêndices dos vertebrados serem especializados para caminhada, corrida, natação e vôo, essa espécie é a única que alterou seu apêndice frontal de uma maneira eficaz para aumentar a velocidade e energia de um golpe".É claro que essas asas “armadas” não foram suficientes para assegurar a sobrevivência a longo prazo. O Xenicibis parece ter se extinguido há 10 mil anos.



Fonte: http://www2.uol.com.br/

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Por que as baratas podem sobreviver a uma guerra nuclear?

Elas podem sobreviver a uma guerra nuclear em termos. "Para que isso ocorra, será necessário que esses insetos estejam distantes do centro de ação da bomba e, portanto, expostos a menor grau de radioatividade. Do contrário, em virtude do calor gerado pela explosão, não seria possível sua sobrevivência", afirma a bióloga Celuta Paganelli, diretora da Enbio - Ensaios Biológicos, empresa de consultoria e controle de pragas de São José dos Campos (SP). As baratas possuem algumas características morfológicas que as tornam mais resistentes que a maioria dos animais.
O tamanho reduzido e o corpo achatado permitem que elas se escondam em pequenas frestas, protegendo-se da radiação da bomba.Outra vantagem das baratas é a alimentação diversificada, inclusive ingerindo fezes e cadáveres de outros exemplares da mesma espécie. Isso sem falar que elas têm alto potencial reprodutivo. Além de resistentes, esses insetos têm uma longa história, pois sua origem remonta há cerca de 320 milhões de anos. Existem aproximadamente 4 mil espécies desse animal no mundo, sendo que uma das mais conhecidas é a barata-de-esgoto (Periplaneta americana).



Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Descoberto o menor fóssil de dinossauro do mundo


O dinossauro tem o corpo semelhante a uma ave e mede entre 33 a 40 cm de comprimento. Através da análise das vértebras do pescoço, os especialistas conseguiram verificar que o espécime encontrado era adulto. Segundo o paleontólogo Steve Sweetman, “representa o menor dinossauro descoberto até agora no registo de fósseis europeu.” O fóssil foi descoberto por Dave Brockhurst, um coleccionador de fósseis local. Depois da descoberta, especialistas da universidade de Portsmouth analisaram o espécime.
O dinossauro foi denominado maniraptora de Ashdown pelas suas semelhanças aos maniraptores, dinossauros bípedes (terópodes) que apresentavam mãos com pulsos giratórios.Segundo os cientistas este dinossauro era carnívoro ou onívoro e terá vivido no Mesozóico, há cerca de 250 milhões de anos.O local onde ele foi descoberto é particularmente rico em fósseis. Aqui já foram encontrados restos fossilizados de salamandras, sapos, lagartos, tartarugas, crocodilos e outros grandes dinossauros.



Fonte: http://www.bbc.co.uk

terça-feira, 14 de junho de 2011

Os insetos sentem dor?

Sim, pelo menos se entendermos a dor como um desconforto físico provocado por fatores ambientais. "Os insetos possuem terminações nervosas similares às que nós, humanos, temos. Por isso, é razoável supor que eles possuem algum tipo de percepção sensorial equivalente ao que nós chamamos de dor. Além disso, o animal é capaz de fazer uma aprendizagem de esquiva, afastando-se de algo que lhe causa desconforto", afirma o fisiologista Gilberto Xavier, da USP. Só não dá para afirmar que essa dor é igual à nossa, uma vez que os homens têm um tipo de consciência diferente da dos insetos. As estruturas sensoriais desses pequenos animais estão distribuídas em várias partes de seu esqueleto. Os insetos possuem ainda mecanismos de bloqueio de dor diferentes e mais eficientes que os dos humanos. Graças a esses mecanismos, uma barata continua a andar mesmo depois de ter uma perna arrancada. Algo parecido ao que ocorre com um soldado que continua lutando no calor de uma batalha e somente depois percebe que foi ferido.


Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Dados do observatório Kepler indicam que há bilhões de exoplanetas iguais a Terra em nossa galáxia

Estas novas estimativas se basearam em dados fornecidos pelo telescópio espacial Kepler o qual, em fevereiro de 2011, anunciou mais de 1.200 novos candidatos a planetas extrasolares, grupo este que inclui potencialmente 68 exoplanetas tipo-Terra. O Kepler utiliza a poderosa técnica da análise do trânsito de objetos que procura diminuições na luz estelar quando um exoplaneta se move em frente da sua estrela hospedeira.
Os cientistas do JPL (Jel Propulsion Lab) da NASA em Pasadena, Califórnia, EUA, focaram nos exoplanetas com aproximadamente o tamanho da nossa Terra que orbitam dentro das zonas habitáveis de seus sistemas, ou seja, corpos planetários que residem em órbitas onde a água pode permanecer no estado líquido na sua superfície.
Após análise de quatro meses de dados neste conjunto inicial fornecido pelo observatório espacial Kepler, os cientistas estimaram que cerca de 1,4 a 2,7% de todas as estrelas de massa próxima a do Sol tenham planetas tipo-Terra, isto é, aqueles objetos planetários que têm entre 0,8 e duas vezes o diâmetro da Terra e que residem dentro das faixas classificadas como zonas habitáveis nos seus respectivos sistemas.
“Isto significa que pode haver diversos análogos da Terra espalhados por aí, cerca de 2 bilhões em nossa galáxia, a Via Láctea,” afirmou o pesquisador Joseph Catanzarite, astrônomo membro da NASA/JPL. “Com este número fabuloso, a probabilidade da existência da vida (como a conhecemos) aumenta e até podemos pensar em vida inteligente em um punhado destes exoplanetas. E estamos falando apenas disto dentro da nossa Galáxia, há mais de 50 bilhões de galáxias (dentro do Universo observável)”.
Dentro de alguns anos, depois do trabalho de investigação de três a quatro anos de dados do Kepler, os cientistas especulam que sejam descobertos em torno de 12 mundos tipo-Terra na amostra tratada neste programa de detecção de exoplanetas. Os pesquisadores lembram que quatro destes já foram avistados nos quatro meses de dados anunciados até agora. Os cientistas da missão Kepler estimaram que, no total, podem haver em torno de 50 bilhões de exoplanetas na Via Láctea, embora nem todos sejam tipo-Terra ou estejam dentro da zona habitável da sua estrela.
No que diz respeito às 100 estrelas tipo-Sol próximas de nós, situadas em até algumas dúzias de anos-luz, estes números estatísticos sugerem que apenas duas possam ter mundos tipo-Terra. Mesmo assim, Catanzarite destaca que as anãs vermelhas podem hospedar também planetas tipo-Terra e que tais estrelas são bem mais comuns que estrelas tipo-Sol (cerca de 80% das estrelas em nossa galáxia são anãs vermelhas).
Embora os pesquisadores tenham alguns problemas em detectar um planeta tipo-Terra transitando em frente das tênues anãs vermelhas, os cientistas estão atualmente se esforçando para descobrir tais exoplanetas em torno das estrelas de menor porte que o Sol estudando os efeitos das interações gravitacionais que exercem um sobre o outro.“Espero que algum dia eu ainda ouça falar sobre a descoberta de planetas tipo-Terra em zonas habitáveis orbitando estas estrelas,” afirmou Catanzarite.Catanzarite e o seu colega, Michael Shao, publicaram seus estudos na edição de 8 de março de 2011 da revista Astrophysical Journal.



Fonte:http://www. Space.com

domingo, 12 de junho de 2011

Você sabe por que a luz elétrica atrai insetos voadores?

Mariposas em particular - e insetos noturnos em geral - se orientam pela luz do luar. Quando saem para buscar alimento, eles sabem que têm de voar em uma certa direção com relação à Lua, para poder retornar a seu hábitat sem se perder. Como a Lua está muito longe, a distância que o inseto percorre é suficientemente pequena para que seu ângulo em relação a ela não mude durante o trajeto. Mas qualquer fonte luminosa localizada na Terra, por ser mais intensa e estar mais próxima que a Lua, acaba confundindo as pobres criaturas voadoras.
Isso acontece porque aproximar-se ou afastar-se da fonte luminosa faz o ângulo em relação a ela variar bastante. "Para tentar mantê-lo constante, como costuma fazer quando está se orientando pela posição da Lua, o inseto procura corrigir sua rota de vôo a certos intervalos. Por isso, segue voando em espirais cada vez menores até colidir com a fonte", afirma a entomologista Francisca Carolina do Val.



Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Quem é mais venenoso: o escorpião, a aranha ou a cobra?

As cobras costumam ter um veneno mais tóxico que as aranhas e os escorpiões. Isso acontece porque a toxicidade da peçonha está relacionada principalmente a dois fatores: a complexidade de sua composição química e a quantidade injetada na vítima. "Os venenos são uma espécie de sopa de proteínas. A ‘sopa’ das cobras é formada por cerca de 20 proteínas, enquanto a das aranhas e dos escorpiões são bem menos complexas", afirma o biólogo Osvaldo Augusto Sant’Anna, do Instituto Butantan, em São Paulo.
Além disso, uma serpente pode inocular muito mais veneno que seus dois pequenos rivais. Aqui no Brasil, os venenos mais letais e virulentos para o homem são os produzidos pelas corais, cobras pertencentes ao gênero Micrurus. Entre as aranhas brasileiras, as do gênero Loxosceles (conhecidas popularmente como aranhas-marrons) possuem as peçonhas mais tóxicas. Já os escorpiões do gênero Tityus são os mais perigosos, com destaque para o escorpião-amarelo.

COBRA-CORAL (Gênero Micrurus)Onde é encontrado - Praticamente em todo Brasil
Tamanho - Dependendo da espécie, mais de 1 metro
Ação do veneno - Neurotóxica (age sobre o sistema nervoso)
O que ele provoca - Bloqueio muscular, insuficiência respiratória aguda e, em alguns casos, morte.

ESCORPIÃO-AMARELO (Tityus serrulatus)
Onde é encontrado - Nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste e no Paraná
Tamanho - De 5 a 7 cm
Ação do veneno - Neurotóxica
O que ele provoca- Dor, náuseas, vômitos, sudorese e, em casos extremos, insuficiência cardíaca e respiratória, que pode levar à morte.

ARANHA-MARROM
Onde é encontrada - Em todo Brasil
Tamanho - De 3 a 4 cm
Ação do veneno - Necrosante e hemolítica (destrói glóbulos vermelhos do sangue)
O que ele provoca - Ardor, inchaço e vermelhidão. Se a picada não for tratada, pode surgir uma ferida no local, que leva muito tempo para sarar e pode até causar morte por insuficiência renal aguda.



Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br
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