segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O letal cogumelo Anjo da morte

O Amanita verna, comumente conhecido como cogumelo Anjo da morte ou cogumelo do tolo, é um fungo Basidiomycota, um dos muitos do gênero Amanita. Ocorrendo na Europa na Primavera, ele se associa com várias árvores caducas e coníferas. Os grandes corpos frutíferos (isto é, os cogumelos) aparecem no verão e outono sendo todos da cor branca. Intimamente relacionado com outros amanitas brancos, o anjo da morte é um dos cogumelos mais venenosos do mundo. Ele contém amatoxinas, principalmente alfa-amanitin, que pode causar insuficiência hepática.
Este cogumelo contém também outros venenos como as phallotoxinas, estas toxinas estão por trás do envenenamento fatal. O primeiro sintoma é simplesmente um mal-estar. Em seguida violentas cólicas e diarréia. No terceiro dia, os mesmos sintomas se repetem, mas enquanto para muitos isso pode parecer como um sinal de recuperação, na maioria das vezes é simplesmente um arauto do início dos sintomas fatais, que incluem falha renal e hepática devido as amatoxinas. Neste momento, devem ser tomadas medidas drásticas como transplantes de fígado, ou a vítima irá provávelmente morrer.A dose fatal deste cogumelo é cerca de 30 g , sendo que dose fatal varia de acordo com o tamanho da pessoa que consome o cogumelo.
É vital educar as comunidades para a necessidade de cuidados particulares no consumo de cogumelos. Estes devem ser adquiridos em locais credíveis e com indicação precisa da edibilidade do produto. Os problemas ocorrem, normalmente, pela confusão com outras espécies de cogumelos (comestíveis), derivada do hábito de colher cogumelos selvagens. Certos estigmas existentes na população conduzem a crenças não sustentadas. Não é verdade que as espécies de cogumelos que nascem junto às árvores sejam todas comestíveis e que os cogumelos venenosos tenham todos aspecto, cheiro ou sabor pouco apetecível. Pelo grande número de toxinas presentes, torna-se difícil a procura de um tratamento específico para as intoxicações por esta espécie. Assim, normalmente, apenas se recorrem ao carvão ativado e a terapia não farmacológica para resolver as intoxicações em fase inicial. Nos casos mais graves pode ser necessário recorrer a transplante hepático.


Fonte: http://naturdata.com

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